domingo, 3 de janeiro de 2010

Duas da manhã,

E subitamente o meu coração disparou, o meu rosto voltou a empalidecer, um nó, um aperto sem fim no coração atacou-me sorrateiramente…e duas miseráveis e triste lágrimas caíram pelo meu rosto.
Não que te amasse mais do já amei, não que fosses a minha revelação na arte de conjugar o verbo amar mas, naquele momento, naquele tempo foi a ti que ofereci todo o meu corpo e todo o meu amor. A ti.
O pânico, o medo, o terror de voltar a ficar sozinha,
Sem companhia para o jantar,
Sem companhia para rir,
Sem companhia para sair com os outros casais,
Sem companhia para ser mimada e amada…
Fez – me acreditar, que o óbvio pode ser tingido na nossa imaginação por outras cores mais agradáveis, que as evidências podem ser muitas vezes simples coincidências tristes e que os factos podem ultrapassar a barreira do real e materializarem-se por si só.Como se isso fosse possível

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